No início dos anos 90 houve um
grande entusiasmo por parte das empresas brasileiras em adotar a Manutenção
Produtiva Total ou TPM (Total Productive Maintenance) como o sistema de gestão
de ativos e, mais que isto, como estrutura de melhoria contínua na fábrica.
Naquela ocasião, o senhor
Seiichi Nakajima, grande pioneiro do TPM na JIPM (Japan Institute of Plant
Maintenance), realizou visitas em nosso país e tínhamos empresas com excelência
em TPM que inclusive obtiveram a premiação PM dada pela JIPM.
O tempo foi passando e outras
abordagens também foram difundidas, como o Lean Thinking e o Seis Sigma. Estas
outras abordagens de melhoria começaram a ganhar espaço nas empresas, além do
surgimento de variantes do próprio TPM.
Na própria área de Manutenção
tivemos a disseminação do RCM (Reliability Centered Maintenance) e a
normatização do Sistema de Gestão de Ativos através da PAS 55 e a ISO 55000.
Há opiniões que o TPM é
ultrapassado, pelo seu aspecto menos pragmático e mais gradual de evolução.
Será que não há espaço para o TPM na indústria moderna? Estaria ultrapassado?
A resposta é NÂO, o TPM NÃO
está ultrapassado. Pelo contrário, o TPM é mais vital do que nunca nas
organizações.
Na realidade, o TPM sempre reforçou o aspecto
mais importante para o êxito de uma transformação com saltos de melhoria: o
trabalho em equipe e a valorização das pessoas. E, por mais que os equipamentos
se modernizem e as capacitações técnicas requeridas se atualizem, uma empresa é
sempre formada por pessoas que interagem, trabalham juntas, buscando um
objetivo comum.
O pilar Manutenção Autônoma,
que trata das atividades realizadas pelo operador de limpeza, inspeção,
lubrificação e pequenos reparos para garantir que o equipamento não fique
sujeito a deterioração forçada, é um dos fatores mais fantásticos do TPM.
A Manutenção Autônoma valoriza
os operadores, lhes dá autonomia, responsabilidades, voz ativa para discutir
prioridades e melhorias, é um canal de comunicação da operação com a liderança
e Manutenção.
A sustentabilidade da
Manutenção Autônoma é garantida, pois nesta abordagem você acopla rotinas
diárias para o time operacional, ou seja, não se limita a eventos ou projetos
isolados de melhoria.
Hoje, muitas das ideias
atualizadas na implantação de Lean, Kaizen, Excelência de Processos ou qualquer
outro nome adotado nas organizações, tem clara inspiração dos princípios do
TPM.
Você quer saber como customizar o TPM para o seu
processo?
Implantar
a Manutenção Autônoma?
Estruturar
sua área de Manutenção?
Aumentar
a Disponibilidade, MTBF, OEE?
Reduzir o MTTR?
Atingir
a QUEBRA ZERO!!!
Obter
CONFIABILIDADE dos seus
ativos!!
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NA
GESTÃO DE ATIVOS na sua empresa.
Qual
tema gostaria que falássemos nas próximas publicações?
RCM, FMEA, Early Equipment Management, Análise de
Quebra, etc.
Artigo
elaborado por Anderson Carmo, diretor do Melhoria Contínua Lean Brasil
Data:
13 de novembro de 2015
Site:
www.mclb.info
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