segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Homem-aranha na Toyota?!










Quando você visita uma planta da Toyota e vai até a linha de montagem, se impressionará com a quantidade de abastecedores chegando a todo momento, trazendo componentes para serem montados pelos operadores da linha.


Normalmente, eles trabalham com um sistema de vagões sendo tracionados por um rebocador conduzido pelo abastecedor, como se fosse um trem. Nestes vagões são colocados os materiais que abastecerão a linha de montagem.



 Estes abastecedores tem um papel importante no sincronismo e eficiência do sistema de manufatura pelas seguintes razões:


- Permitem que o operador esteja concentrado e dedicado na realização das atividades de agregação de valor, ou seja, montar o componente no automóvel. Em algumas fábricas, presenciei situações em que o operador consumia mais tempo buscando os materiais do que efetivamente realizando atividades de fabricação e montagem;
- Na lógica do sistema de abastecedor praticamente se elimina o risco de parada de linha por falta de material disponível no ponto de uso. Afinal, dentro do dimensionamento do ciclo de trabalho do abastecedor agregado com a técnica Kanban, a reposição é contínua, em pequenas quantidades e sincronizada com a velocidade de consumo da linha;
- O abastecedor não se limita a transportar materiais, ele transporta “informações” no sistema puxado. Além de transportar os cartões Kanban, caixas vazias, ele muitas vezes é responsável por enviar para a linha a informação dos próximos produtos que serão montados.
Apesar do abastecedor realizar uma atividade que, do ponto de vista do cliente, não agrega valor, pois não altera forma, função ou ajuste do produto final, ele tem uma grande importância no funcionamento do sistema. Não é raro que a produtividade da montagem dê um salto superior a 50% com a implantação do abastecedor padronizado.
Em função desta responsabilidade no sincronismo do processo, não há espaço para grandes variações no ciclo de trabalho do abastecedor. É fundamental fazer um dimensionamento adequado dos vagões, das cargas de material, das cargas de trabalho, definir os pontos de parada e os tempos de cada elemento de trabalho, evitando variações que provoquem a ruptura do sistema puxado.
 


 

Você sabia que este abastecedor é chamado Mizusumashi (palavra japonês para aranha d’água, um inseto muito ágil) ou Homem-Aranha, exatamente pela sua capacidade e precisão de movimentos?




 

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Artigo elaborado por Anderson Carmo, diretor do Melhoria Contínua Lean Brasil
Data: 23 de novembro de 2015













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