sábado, 18 de junho de 2016

LEAN FMEA (L-FMEA): 5 Fatores Chave na Aplicação


LEAN FMEA (L-FMEA): 5 Fatores Chave na Aplicação

No ambiente LEAN, a técnica FMEA tem sido cada vez mais aplicada com sucesso.
Durante o planejamento de novos processos, o FMEA, adotando premissas LEAN, reduzirá os riscos de que o novo processo seja concebido com desperdícios que não deveriam existir e que acarretarão em maiores custos na operação.

FMEA significa Failure Mode and Effects Analysis, ou seja, Análise de Modos e Efeitos de Falha


O FMEA surgiu como uma técnica utilizada na concepção de PRODUTOS, D-FMEA (Design FMEA), com o objetivo de evitar que ...
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Anderson Carmo
MCLB - Consultoria & Treinamento Lean
Melhoria /contínua Lean Brasil
Fone: 55 11 94019-6979
email. mclb@outlook.com.br
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Por que o VSM é a bússola na Jornada Lean?!!


Por que o VSM é a bússola na Jornada Lean?!!

VSM é Value Stream Mapping ou traduzido para o português: Mapeamento do Fluxo de Valor. É uma das ferramentas do Pensamento Lean e deveria ser uma das abordagens iniciais em qualquer jornada rumo a excelência operacional.

O VSM contempla 4 etapas:

1. Desenho do fluxo atual.
2. Levantamento de problemas no fluxo atual.
3. Desenho do fluxo futuro.
4. Elaboração do Plano Lean.
A primeira etapa, Desenho do fluxo atual, diz respeito a acompanhar o material do processo, desde o armazém de matéria-prima até o estoque de produto acabado. Descrever a história do material, ou seja, transportes, esperas, inspeções, processamento, montagem, etc.




Durante este acompanhamento se aponta a sequência, tempos, pessoas envolvidas, áreas ocupadas, distâncias percorridas, etc. Estas informações serão colocadas de forma gráfica em um papel, normalmente na parede utilizando símbolos padronizados e post its.



Também, ao final desta primeira etapa, você terá calculado alguns indicadores Lean como lead time total, % tempo Agregação Valor x % tempo Não Agregação Valor, distância percorrida pelo material, áreas ocupadas por estoque, etc.
Na segunda etapa, Levantamento de problemas no fluxo atual, são apontados os problemas percebidos neste fluxo como estoques, esperas, transportes excessivos, movimentação desnecessária das pessoas, defeitos, etc.




Com base nos entregáveis das duas primeiras etapas e no conhecimento dos princípios Lean, será realizado o Desenho do fluxo futuro, ou seja, a terceira etapa deste processo.
Este desenho contemplará um processo melhorado com os desperdícios identificados eliminados ou reduzidos e que atenderá a demanda dos produtos relacionados em termos de quantidade (respeito ao takt time) e qualidade. Este desenho futuro já contemplará implantação de fluxo contínuo, sistemas puxados com kanban, planejamento puxado, abastecimento padronizado no ponto de uso, etc.



Na quarta etapa, Elaboração do Plano Lean , será estruturado o plano de implantação, definindo as iniciativas, prioridades, sequência, recursos envolvidos, governança e resultados ao longo do tempo.

O VSM é comparado com uma bussola pois dá a direção que a implementação Lean seguirá, alinhado com a estratégia e objetivos do negócio. Muitas organizações partem para as iniciativas sem a realização de um VSM, gerando consumo de esforços em projetos não prioritários para o fluxo e para o negócio, e, consequentemente, frustração por não se atingir os resultados almejados.
Por estas razões, o time que trabalhará no VSM deve ser formado pela gerência sênior das diferentes áreas, sobretudo da área de Operações e principais interfaces: Qualidade, Produção, Vendas, Compras, Logística, Planejamento, Manutenção, Engenharia, etc. É importante que o Diretor de Operações participe e que outros diretores estejam apoiando o trabalho (Marketing & Comercial, Supply Chain, Desenvolvimento, etc).


Sabe como realizar um VSM que alavancará o resultado de seus processos?
Realizando um VSM Lean com a MCLB Consultoria & Treinamento, você obterá o desenho do mapa que guiará toda a organização no caminho da maior competitividade e satisfação de clientes e acionistas.
Entre em contato que realizamos uma Palestra Gratuita na sua empresa compartilhando outros conceitos.  
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Artigo elaborado por Anderson Carmo, diretor do Melhoria Contínua Lean Brasil
Data: 18 de junho de 2016.


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Course Lean & VSM (Value Stream Mapping) / PDCA



Anderson Carmo
MCLB - Consultoria & Treinamento Lean
Melhoria /contínua Lean Brasil
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quinta-feira, 28 de abril de 2016

Batman Versus Superman X Lean…..

Entender o Processo Lean e ficar em contato com o lugar é o primeiro passo para gerenciar efetivamente um Local de trabalho.
Qual a Relação entre o Filme Batman Versus Superman com o Sistema Lean???
Sinopse do Filme:
. Após os eventos de O Homem de Aço, Superman divide a opinião da população mundial. Enquanto muitos contam com ele como herói e principal salvador, vários outros não concordam com sua permanência no planeta. Bruce Wayne está do lado dos inimigos de Clark Kent e decide usar sua força de Batman para enfrentá-lo. Enquanto os dois brigam, porém, uma nova ameaça ganha força.

*Pontos a observar com o Aprendizado Lean Thinking / Manufacturing:
Um dos aspectos mais difíceis da introdução e implementação da estratégia de Kaizen (Melhoria Contínua).
·         Por que ao introduzir algo de novo, como círculos de qualidade, um sistema de sugestões ou a Gestão da Qualidade Geral, a empresa tem sucesso inicialmente, mas logo esses eventos desaparecem como fogos em uma noite de verão e, depois de algum tempo não resta mais nada, e a gerência continua procurando o novo modismo do momento?
o   Porque a empresa não tem as condições mais importantes para a interrupção bem sucedida da estratégia de Kaizen.

1.      É o Compromisso da alta Gerência. Se a alta Gerência não estiver comprometida, e não der apoio total, nada dará certo.

A introdução bem sucedida da estratégia de kaizen envolve o desenvolvimento de uma organização dedicada a promover o Kaizen, indicando o melhor pessoal disponível para gerenciar o processo, realizando atividades de treinamento e educação e estabelecendo um processo passo a passo, para a introdução do Kaizen. No entanto sem o apoio da alta gerência a qualquer inicitativa, a tentativa terá a vida curta, independente das outras pré-condições existentes.

A alta gerência pode expressar o compromisso de diversas formas e deve aproveitar toda e qualquer oportunidade para pregar a mensagem, alocar recursos para o sucesso da implementação e envolver-se pessoalmente no acompanhamento do progresso do Kaizen.

Não se pode perder o processo de vista. Se gradualmente, pouco a pouco, continuar a acumular melhorias, desenvolvendo uma imensa força coletiva. A força de seus Talentos em constante evolução, pode ajudar a Empresa a eliminar ineficiências, manter os ganhos e ter como base uma força considerável.
  


Em suma pontos que podemos relacionar com o Filme:

- Informação: Quando não se tem um feedback claro paras as pessoas (Colaboradores), todo um projeto pode ser destruído ou mal interpretado;

- Trabalho em Equipe: Temos 2 super heróis brigando / competindo entre si. Se não tiver uma padronização com papeis e responsabilidades bem definidas teremos esse desalinhamento.

- Análise causa Raiz: Se não tivermos uma boa Análise de causa raiz, não conseguiremos agir na raiz do problema. No filme temos brigas entre os Heróis por não irem a fundo e entender a causa do problema, partiram para um confronte por suposições...

- Podemos relacionar diversos modelos no comparativo, mais acredito ser suficiente para entendermos as relações.


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sexta-feira, 22 de abril de 2016

Lean na Padaria... Até na Padaria?!


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Lean na Padaria

Tenho conversado com empresários, executivos e políticos em algumas regiões do Brasil sobre Produtividade e Competitividade das empresas no Brasil.

Uma pergunta muito frequente quando apresento conceitos Lean é em relação a aplicação em pequenas empresas.

O que eu posso ganhar aplicando o Pensamento Lean em uma padaria?

Olhando no aspecto da receita, ou seja, faturamento da padaria, ela pode ser influenciada pelos seguintes fatores:

- Tempo de Atendimento: Se demoro para atender, algumas pessoas podem preferir ir até outra padaria.

- Qualidade dos Produtos: Se o pão tem a casca muito dura, algumas pessoas podem preferir ir até outra padaria.

- Disponibilidade dos Produtos: Um cliente que foi comprar um doce “sonho” e não tinha disponível, deixa de comprar.

- Visualização dos Produtos: Um cliente que compraria um delicioso e enfeitado bolo que estava “escondido” no balcão.

- Organização e Limpeza do Estabelecimento

- Cordialidade no atendimento

- Produtos vendidos por preço promocional para reduzir o prejuízo


Agora enxergando o aspecto custo, listo alguns fatores de influência:

- Perda de Produtos por expirar prazo de validade

- Perda de ingredientes por desperdício

- Perda de Produtos por entendimento equivocado do pedido do cliente

- Maior quantidade de funcionários que o necessário

- Maior gasto de energia por ineficiência de equipamentos de refrigeração, aquecimento e controle inadequado de iluminação


O Pensamento Lean pode contribuir positivamente para todos os aspectos listados anteriormente através de cultura, técnicas e ferramentas que podem ser implantados na padaria:

- Trabalho Padronizado;

- Layout Lean;

- Bordo de Linha Lean;

- Caça aos Desperdícios;

- Kanban de Materiais/ Informações/ Atividades;

- Cadeia de Ajuda;

- Planejamento Dinâmico de Atividades.

E aí?...

Tá esperando o quê para me chamar?

Você que é dono ou trabalha em açougue, padaria, mercearia, pizzaria, pequenos comércios em geral, os ganhos são garantidos!!!


Quer saber mais? Me mande um e-mail, clique aqui FALE COM O ANDERSON ou inclua nos comentários deste post. 

Até mais!!!

Sabe como realizar um VSM para direcionar a eliminação de desperdícios e alavancar o resultado de seus processos?

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07, 14, 21 e 28 de maio


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domingo, 3 de abril de 2016

Agregação de Valor: Palavra-Chave no Pensamento Lean

Quando a Toyota desenvolveu o novo paradigma de produção, que ficou consagrado como Pensamento Lean, um dos conceitos-chave que surgiu foi o de Agregação de Valor.

Mas afinal: O que é Agregação de Valor?

A resposta deve ser feita não a partir do nosso ponto de vista, mas do ponto de vista dos clientes de nossos produtos ou serviços.


O que o cliente VALORIZA em nosso processo? Quais atividades que realmente ele vai se sentir disposto a nos remunerar?

Partindo do início, sabemos que dentro de um processo, de um fluxo, de um negócio, há sempre atividades que necessitam ser realizadas para que um produto ou serviço seja oferecido.
A análise crítica necessária aqui é avaliar quais destas atividades que realmente afetam/ alteram o produto ou serviço que estamos fornecendo.

Será que existem atividades que só consomem recursos e não contribuem para a satisfação do cliente?
De acordo com o nosso negócio e nossos clientes, as atividades podem ser classificadas como aquelas que contém agregação de valor ou que não contém agregação de valor. Também chamadas Atividades que Agregam Valor e Atividades que Não Agregam Valor (VA, Value Added Activity, e NVA, Non Value-Added Activity).

Exemplos de atividades que tipicamente agregam valor em processos industriais: Soldagem, Torneamento, Montagem, Injeção, Reação, Envaze, Prensa, Extrusão, Furação, Tecelagem, etc.

Exemplos de atividades que tipicamente NÃO agregam valor em processos industriais: Inspeção, Transporte, Material Estocado, Retrabalho, Reclassificação, Reprocessamento, etc.

Lembre-se que este conceito não vale somente em fábricas. No ambiente hospitalar, por exemplo, podemos dizer que o valor é agregado ao paciente quando há atendimento na recepção, quando a enfermeira mede a pressão, quando o raio X está sendo feito, quando o médico explica o diagnóstico. 

Por outro lado, os períodos de espera e deslocamentos que o paciente tem que realizar durante o atendimento não agregam valor.


Para que uma atividade seja classificada como AV é necessário que atenda três requisitos:


- O cliente está disposto a pagar por ela;
- Modifique a forma, ajuste e/ ou função do produto/ serviço;
- Esteja fazendo da primeira vez, ou seja, não é um retrabalho;
É importante realçar que este conceito pode ser expandido para processos internos, com o objetivo de atender o cliente interno, por exemplo. No entanto, é muito importante não perder a compreensão da diferença entre as atividades que são fundamentais e as atividades que consomem materiais, mão de obra, energia e são totalmente desnecessárias no ponto de vista do cliente.

Finalmente, o que a Toyota fez consiste em explorar muitas oportunidades em identificar essas atividades que não agregam valor e eliminá-las ou, pelo menos, reduzir os recursos envolvidos.

A Toyota percebeu que focando em eliminar atividades que não agregam valor, ela obteria um menor custo e uma maior agilidade na fabricação e entrega de seus veículos.

Artigo elaborado por Anderson Carmo, diretor do Melhoria Contínua Lean Brasil
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Data: 04 de Abril de 2016

segunda-feira, 28 de março de 2016

Regras de Ouro da Gerência Lean...

Regras de Ouro da Gerência Lean...

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Entender o Processo Lean e ficar em contato com o lugar é o primeiro passo para gerenciar efetivamente um Local de trabalho.
5 Regras de Ouro da Gerência no Processo Lean:

  1. 1      Quando ocorrer um problema ou anormalidade, *Vá até o Gemba “verdadeiro lugar”;
  2. 2.        Verifique o item relevante (Gembutsu);
  3. 3.       Tome as medidas necessárias na mesma hora;
  4. 4.       Encontre a causa básica (causa raiz);
  5. 5.       Padronize, para evitar recorrências.


*Vá até o Gemba:
A Gerência é responsável pela contratação e treinamento dos funcionários, pelo estabelecimentos de padrões para seu trabalho e pela elaboração de produto e processos. Assim a gerência define as condições no Gemba, e o que acontecer lá reflete-se na gerência. As Gerentes devem conhecer as condições da Fábrica, daí a frase “Procure o Gemba primeiro”.

Como rotina, os Gerentes e Supervisores devem ir imediatamente até o local, ficar em um ponto durante 5 minutos, depois de desenvolver o hábito de ir até o Gemba, o Gerente terá confiança suficiente para usar a rotina para resolver problemas específicos.

A maioria dos Gerentes só entra em contato com a realidade através de seus relatórios diários, semanais ou até mentais, ou outras reuniões.

Exemplo treinamento realizado na Toyota:

A primeira experiência de um Trainee o Supervisor o levou para um canto da fábrica, desenhou um círculo de giz no chão e disse para ficar dentro daquele círculo a manhã toda, observando atentamente o que acontecia no processo.

Esse Trainee observou por bastante tempo, quando começou a se irritar e pensou: Esse Supervisor deve estar querendo mostrar seu poder? Que espécie de treinamento é esse?
O Supervisor retornou e levou o a uma sala de reunião e perguntou: O que viu aqui? O que achou daquele processo?

Como o Trainee não soube responder as perguntas ele usou uma folha de papel para que pudesse descrever os processos com mais clareza e precisão.

A Lição de seu mentor ficou clara: O Gemba é a fonte de todas as informações.

Para se qualificar como funcionário da Toyota é preciso amar o Gemba, e acreditar que o Gemba é o lugar mais importante da empresa.


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